Welcome Back Destaque: João Pedro Santos

João Pedro Santos é Diretor Executivo do grupo Alvarez & Marsal (A&M) Grupo de Assessoria Financeira e Situações Especiais em São Paulo, Brasil e formou-se em engenharia elétrica pela Universidade de São Paulo.

Nesta sessão de perguntas e respostas, João compartilha insights sobre suas diversas experiências no Brasil e na Finlândia para navegar na cultura empresarial da América Latina. João ressalta a importância crítica de aprimorar habilidades de resolução de problemas e desenvolver continuamente diversas habilidades ao longo de sua jornada profissional. Seu retorno à A&M em 2023 destaca o apelo, as recompensas e o espírito empreendedor da equipe.

Quais fatores influenciaram sua decisão de ingressar na área de consultoria e houve momentos específicos que despertaram seu interesse?

Entrei na A&M logo após a universidade, voltando de um intercâmbio na Finlândia. Como engenheiro brasileiro, explorei diversas áreas durante meu tempo na universidade, estagiando em um banco brasileiro e em um conglomerado multinacional de tecnologia no Brasil e na Finlândia.

Apesar de inicialmente planejar continuar na área industrial na Finlândia, recebi uma oferta de emprego ao final do meu estágio, o que motivou um retorno ao Brasil para concluir meus estudos. No entanto, os desafios no setor energético brasileiro mudaram meu foco para oportunidades locais.

O forte recrutamento da A&M, destacado pela indicação de um amigo e antigo colega da Siemens, trouxe-me a bordo. O fascínio por um trabalho estimulante, um plano de carreira claro e incentivos financeiros selaram o acordo. A&M proporcionou inúmeras oportunidades de aprendizagem no início da minha carreira, impulsionando-me a patamares mais elevados do que eu poderia ter alcançado em outro lugar. Trabalhei muito, aprendi muito e me tornei um ativo para o mercado.

Você pode compartilhar insights sobre sua experiência na América Latina?

A América Latina, especialmente o Brasil, oferece um cenário único com riscos e oportunidades abundantes devido à evolução do seu mercado financeiro e dos seus sistemas judiciais. Ao navegar neste ambiente na A&M, concentrei-me na compreensão das regras, no aproveitamento de ideias inovadoras e na criação de estruturas eficazes para enfrentar os desafios.

Quais habilidades você desenvolveu ou adquiriu durante sua passagem pela A&M?

Na A&M, aprimorei habilidades cruciais para prosperar no ambiente dinâmico da América Latina. Meu foco na resolução de problemas me ensinou a explorar cenários em busca de soluções. Combinando minha formação em engenharia com a abordagem da A&M, aprendi o poder de uma estratégia forte, uma estrutura eficaz e a arte de alavancar informações – habilidades aplicáveis ​​em diversos campos e situações.

O que motivou seu retorno à A&M em março de 2023?

Depois de passar cinco anos na A&M, eu desejava ter uma compreensão abrangente do mercado financeiro, dos credores e dos investidores – o outro lado da mesa de consultoria. Para ter essa perspectiva, assumi a função de gestor de carteira na mesa de Situações Especiais de um grande banco brasileiro. Essa experiência ampliou meu kit de ferramentas para resolução de problemas e identificação de oportunidades, tornando-me um consultor mais holístico.

Quais aspectos da cultura ou oportunidades da empresa o atraíram?

A decisão de retornar à A&M foi influenciada pela equipe amigável, pelas recompensas financeiras tangíveis e pelo vasto campo aberto de oportunidades. O espírito empreendedor do escritório, aliado ao meu novo conhecimento, me permite desenvolver abordagens de negócios inovadoras e encontrar soluções para nossos clientes.

Quem são seus principais mentores na A&M e como as experiências deles moldaram sua jornada profissional?

Tive a sorte de ter uma equipe incrível como meus principais mentores ao longo de minha carreira na A&M. André Bucione, Henrique Biscolla e Lucas Teixeira, com quem tive o privilégio de trabalhar há muitos anos, tiveram papéis fundamentais na minha trajetória. Lucas, em particular, foi quem inicialmente me convidou para ingressar na A&M.

Esses mentores sempre orientaram, impulsionaram e forneceram oportunidades que me permitiram dar o meu melhor, alcançar resultados e crescer. Estou profundamente grato pela influência deles. Testemunhar suas trajetórias profissionais tem sido uma fonte de inspiração, ajudando-me a manter o foco e a resiliência em tempos desafiadores.

Qual é a sua abordagem para cultivar relacionamentos com colegas e clientes e como esses relacionamentos aumentam sua eficácia e sucesso?

Minha abordagem gira em torno de gerar um impacto positivo. Durante meu período fora da empresa, o envolvimento com diversas pessoas em diferentes contextos de negócios me permitiu ampliar significativamente minha rede de contatos. A criação de valor nos negócios do banco gerou conexões profissionais e pessoais frutíferas.

Construir relacionamentos envolve conhecer pessoas e oferecer algo de valor. Esta dinâmica é crucial para uma carreira de sucesso, especialmente na indústria de serviços. A construção eficaz de relacionamentos abre portas, promove parcerias e pode levar a referências, especialmente quando apoiada por um histórico de entrega de resultados excepcionais.

Quais conselhos ou ideias você ofereceria aos profissionais que estão pensando em retornar à A&M ou em ingressar em um antigo empregador com base em sua experiência?

Retornar a um antigo empregador, como a A&M, é uma oportunidade valiosa de crescimento pessoal e profissional. Permite-lhe abordar quaisquer questões anteriores, aproveitar as diversas experiências e contactos adquiridos durante o seu afastamento e contribuir de novas formas para a equipa e para a empresa. As experiências variadas fora da empresa moldam suas habilidades e perspectivas, aumentando sua capacidade de se destacar em sua função. Tirar um tempo proporciona uma nova perspectiva e um kit de ferramentas aprimorado, levando, em última análise, a uma contribuição mais impactante.

Como você caracterizaria a cultura empresarial e o ambiente de trabalho do Brasil em comparação com outros países onde nossa empresa atua?

Tendo trabalhado no Brasil e na Finlândia e colaborado com escritórios em todo o mundo, observei que a cultura de trabalho financeira e de consultoria do Brasil enfatiza uma mentalidade exigente e trabalhadora. Os relacionamentos pessoais são essenciais para o sucesso aqui. Em contraste, alguns países apresentam ambientes menos informais onde os colegas mantêm uma relação profissional. Embora isso possa aumentar a eficiência, a cultura mais informal e flexível do Brasil ajuda a lidar com as complexidades e a evitar a burocracia.

Ao trabalhar com clientes ou colegas no Brasil, quais nuances culturais ou costumes você considera cruciais para uma colaboração bem-sucedida?

A colaboração bem-sucedida no Brasil depende de simpatia e responsabilidade. Equilibrar a eficiência com o calor pessoal é crucial. O ambiente amigável não deve ser confundido com falta de compromisso. Alcançar resultados é tão vital quanto ser um colaborador pessoal.

Descreva a cultura do escritório em São Paulo a partir da sua perspectiva.

A cultura do escritório de São Paulo é caracterizada por um ambiente amigável e encorajador. As oportunidades de crescimento são amplas, a colaboração é valorizada e os colaboradores se apoiam em diversos aspectos, desde a prospecção de novos negócios até a opinião de casos individuais.

Você morou na Finlândia por um ano. Como é que esta experiência moldou a sua perspectiva e que aspectos da cultura finlandesa ou da vida quotidiana tiveram um impacto duradouro em si?

Morar na Finlândia me ensinou o poder do silêncio e da escuta e o valor de uma cultura calma e respeitosa. Os finlandeses priorizam a vida pessoal e uma boa qualidade de vida, enfatizando a importância de considerar os desejos e perspectivas dos outros. Esta experiência influenciou a minha abordagem, destacando a eficácia da escuta e da compreensão, especialmente quando se trata de perspectivas diversas.